Radical livre, o nome diz tudo!

Muito falado, mas bem dificíl de entender, vou tentar explicar de maneira diferente pra ver se alguém entende como eu entendo, hehehe... Todas as células do nosso corpo necessitam constantemente de oxigênio para converter os nutrientes absorvidos dos alimentos em energia, processo chamado de combustão. Entretanto, a queima do oxigênio pelas células (oxidação) libera moléculas de radicais livres que são instáveis e, por isso, altamente reativas. Os radicais livres são moléculas ou átomos com um número ímpar de elétrons, ou seja, possuem elétrons de valência desemparelhados (pelo menos quem estudou química consegue entender um pouco onde estou querendo chegar). Esse desemparelhamento faz com que ele se sinta sozinho, o bixinho, e tenta reagir com os outros elétrons do seu átomo ou de àtomos vizinhos para conseguir um par para reagir ou oxidar, não sabe ele que todos os casais já estão formados e que isso que ele tenta fazer (dimerização) causa um desconforto ao casal, que consequentemente atinge nosso organismo. Como se ele quisesse tomar a namorada de alguém e o namorado estivesse sabendo de tudo, a confusão é feia né? Então! Dessa forma esses radicais livres podem danificar células sadias do nosso corpo. Porém, nosso organismo inteligentíssimo que só ele, possui enzimas protetoras que reparam 99% dos danos causados pela oxidação desses radicais, quando esses danos são produzidos moderadamente, pois em excesso todo mundo já sabe o que acontece, acabei de falar lá em cima! Nada em excesso presta! Mas não é porque ele é livre que não serve pra nada... eles também são benéficos à nossa saúde, são responsáveis pelo transporte de elétrons na cadeia respiratória, tem capacidade de eliminar bactérias invasoras, são indispensáveis a nossa defesa, portanto difícil viver sem eles. Porém estamos mais propensos a produzir essas moléculas em excesso, pois, além do nosso próprio organismo produzi-lo, ele vem através da poluição ambiental, Raio X, cigarro, álcool, resíduos de pesticidas, aditivos químicos, hormônios presentes em carnes, estresse, gordura saturada, enfim...inúmeros fatores! Sabe o que pode salvar a humanidade desses malefícios? A boa alimentação! Uma alimentação rica em verduras, legumes e frutas, é a melhor maneira de prevenir nosso corpo dos danos dos radicais livres. Os famosos antioxidantes, que falarei nas próximas matérias, são responsáveis por nos proteger disso tudo!

Queijo coalho

Diversas histórias mencionam a origem do queijo, mas a versão mais aceita pelos historiadores é a do mercador árabe, que, cansado e faminto após atravessar um deserto asiático, tentou beber o leite de cabra que levava em seu cantil feito de estômago seco de carneiro. Mas o que saiu do cantil foi apenas um líquido aguado e fino. Curioso com o fato abriu o cantil e encontrou uma massa branca, que hoje sabemos que é a coagulação do leite causada pelo coalho existente no estômago do carneiro. O viajante faminto experimentou e, claro, gostou. Ah, mas quem não gostaria não é mesmo? Até hoje não conheço ninguém que não goste de pelo menos algum tipo de queijo, eu sou apaixonada, principalmente pelo de coalho vindo lá da minha terrinha (Nordeste).

E o que o queijo pode nos oferecer? Os queijos são alimentos fundamentais para uma vida saudável, pois são ricos em proteínas de alta digestibilidade, presença de vitaminas A, D, E, B, alto teor de cálcio, importante na formação dos ossos e dentes, prevenção da osteoporose e diferentes funções orgânicas, presença também de fósforo, zinco, iodo, selênio, entre outros.

Suas diferentes formas, texturas, sabores, odores e cores se devem ao tipo de leite e processo empregado na sua fabricação. Existem hoje no mundo mais de 1.000 tipos de queijos, podendo agradar a todos os paladares.

Como estamos em época de são João e nessa época aumenta muito mais o consumo desse delicioso queijo, lá vai aí uma receitinha da vovó pra quem se arrisca a fazer:

Ingredientes:

10 litros de leite de gado

1colher de sopa de coalho liquido

100g de sal

 

É preciso ferver o leite; Em seguida deixamos que ele esfrie. Depois devemos acrescentar o coalho e mexer bastante. O leite fica coalhado uma hora e meia depois; A próxima etapa é separar o leite coalhado do soro; Não jogue fora o soro.

A massa do queijo, que é o leite talhado deve ser espalhado numa bandeja. Um rolo de madeira pode ajuda e facilita o escoamento de todo o soro; Agora pegue o litro de soro retirado e ponha no fogo para esquentar, ainda quente misture à massa dando homogeneidade. Isso facilita para que o queijo fique bem macio.

Agora é só colocar o sal e misturar bem a massa, o queijo ja pode ir para as formas. A medida que for colocando as massas váprecionando ou se tiv er uma prensa, use-a para da consistencia e dar a forma com a massa bem concentrada. O queijo deve ficar na prensa ou forma por 24h. Depois é só desenformar. Estápronto assim o queijo de coalho tradicional. 

Você sabia?

Você sabia que as fibras que ingerimos dos alimentos não são digeridas nem absorvidas? É isso mesmo, as fibras são resistentes a esses tipos de processamento, ocorrendo uma fermentação, completa ou parcial no intestino grosso. Aí você deve está se perguntando: Então porque a fibra é tão indicada se não é absorvida? Muito simples... vamos começar do começo, hehehe... A Fibra Alimentar Total está presente nas paredes das células vegetais, principalmente na parte periférica ou casca, dando aquela firmeza e estrutura ao alimento vegetal. É composta principalmente por polissacarídeos complexos associados a polifenóis, a proteínas e fitatos, e sua concentração varia com a espécie, variedade e tipo de armazenamento do vegetal. O principal local de digestão e absorção de nutrientes é o intestino delgado, com isso vejam se vocês me entendem, qualquer nutriente que agir neste ambiente provocará alteração e afetará a digestibilidade dos alimentos consumidos, assim como da composição das fezes. A fibra é esse nutriente, que passa pelo intestino delgado sem ser absorvida ou digerida, pois sua fermentação ocorre no intestino grosso, e suas propriedades fisicoquimicas afetam o metabolismo de certos nutrientes e a regulação de algumas doenças lá dentro do intestino delgado onde esta ocorrendo todo o processo de absorção, por isso ela é tão importante, porque já foi comprovado que, todo esse processo que ela faz, tem grande importância para regulação da glicose, funcionamento melhor do intestino, controle do colesterol, entre outros. Portanto, comam fibras, frutas, verduras, leguminosas, oleaginosas, cereais matinais, todos esses alimentos contém fibras e a indicação de quantidade que devemos ingerir por dia é de 25 a 30g.

Pra mim é Laranja Cravo!

Região Sul, principalmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul= Bergamota ou vergamota;

Região Nordeste= laranja-cravo;

Região Sudeste, especialmente Minas Gerais e Espírito Santo= Mexirica;

Estadosdo Piauí, Maranhão= Tanja;

Em alguns poucos lugares, como em Curitiba, é chamada de mimosa.

No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, qualquer qualidade dessa fruta é chamada de poncã.

O valor nutritivo do suco ou da polpa varia conforme a espécie, mas é sempre boa fonte de vitaminas A e C e sais minerais como potássio, cálcio e fósforo. A vitamina C é essencial para o sistema imunológico. A vitamina A é indispensável para a saúde dos olhos e da pele e aumenta a resistência às infecções. As vitaminas do complexo B fortificam os nervos.

A tangerina é considerada grande fonte de magnésio. O ser humano precisa de magnésio, apresentando maior concentração desse mineral nos ossos e músculos. Ele tem papel importante na síntese das proteínas, na contratilidade muscular e na excitabilidade dos nervos.

A tangerina tem um efeito diurético e digestivo. É também indicada nas hipertensões arteriais e na prevenção da arterioesclerose. É laxativa, pois apresenta grande quantidade de fibras, como na laranja, se ingerida com o bagaço para melhorar o funcionamento do intestino. A riqueza de fibras da tangerina protege ainda de outras doenças como câncer, diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares. O chá das folhas é considerado popularmente como calmante.

Conserva-se bem em geladeira por até três semanas.

Na hora da compra, o melhor é escolher as frutas que não estiverem expostas ao sol por muito tempo. Isso faz com que se perca grande quantidade de elementos nutritivos, principalmente a vitamina C.

A tangerina de boa qualidade deve ter um peso considerável, de cor brilhante e intensa.

Eficácia da suplementação de ferro nas unidades de saúde do Brasil

A anemia ferropriva constitui um grave problema de saúde pública em todo o mundo, com graves conseqüências à saúde humana, principalmente das crianças de seis a 24 meses, por necessitarem de mais ferro para o seu crescimento. Dentre as ações básicas para prevenção da anemia, destacam-se o controle das infecções parasitárias, a educação sanitária associada a medidas de aumento do consumo de ferro, incluindo o incentivo ao aleitamento materno, a fortificação de alimentos e a suplementação medicamentosa.

A utilização de ferro medicamentoso tem a vantagem de produzir rápidas alterações no estado nutricional de ferro e, além disso, pode ser direcionada especificamente aos grupos populacionais com maior risco. Por este fato, no Brasil, usualmente se adota a suplementação profilática para lactentes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A partir de 2005, o Ministério da Saúde adotou o Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF) como estratégia de suplementação profilática de ferro para o controle da anemia no Brasil, preconizando a suplementação semanal com xarope de sulfato ferroso (25mg de ferro) para lactentes entre seis e 18 meses de idade.

Embora existam diferentes esquemas e recomendações de suplementação profilática com sais de ferro na infância, ainda não há consenso sobre a melhor estratégia a ser adotada. Um estudo realizado no município de Viçosa, com 227 crianças anêmicas, entre 6 a 18 meses de idade, mostrou que a dosagem recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (1mg/kg/dia) foi mais efetiva na prevenção da anemia em lactentes, quando comparada à dosagem utilizada pelo Ministério da Saúde (25mg de ferro/semana), sendo assim a dosagem semanal recomendada pelo programa do governo precisa ser reavaliada para aumentar a efetividade na prevenção de anemia das crianças atendidas nos postos de saúde do nosso país.

AZEREDO, Catarina Machado et al. Efetividade superior do esquema diário de suplementação de ferro em lactentes. Rev. Saúde Pública [online]. 2010, vol.44, n.2, pp. 230-239.

Que fruto é esse gente? Ele engorda?

Primeiro vamos conhecer o fruto... O abacate, é o fruto comestível do abacateiro (Persea americana), uma árvore da família da laureáceas nativa do México ou da América do Sul, hoje extensamente cultivada e muito popular no Brasil. A parte comestível é a polpa verde-amarelada, de consistência mole, que envolve a grande semente. Tem mais de 30% de gorduras (extraída comercialmente da semente, como do mesocarpo do fruto e de aplicação cosmética), é rica em açúcares e vitaminas e possui um dos mais elevados teores de proteínas dentre as frutas. É consumido isoladamente ou em saladas temperadas com molhos, como no guacamole, prato da culinária mexicana, ou como sobremesa, batido com leite e açúcar no Brasil, ou com açúcar e limão, em Moçambique.

O abacate é realmente bastante calórico e se consumido em grandes quantidades irá trazer ao seu organismo quantidades de energias maiores do que você precisa, porém, se consumido em quantidades adequadas não causa ganho de peso. A gordura encontrada no abacate é o tipo de gordura que não faz mal ao nosso organismo, que é a chamada gordura insaturada, onde se inclui as monoinsaturadas e as poliinsaturadas, que são capazes de aumentar o nível do colesterol HDL (colesterol “bom”) e diminuir os níveis do colesterol LDL (colesterol “ruim”), reduzindo assim o aparecimento de placas de gorduras no interior das artérias. Essas placas podem causar o aparecimento de doenças cardiovasculares.

OBS. Esse tipo de gordura também é encontrada no azeite de oliva, óleo de canola, milho e soja, nozes, amêndoas, castanhas, peixes como salmão, atum, arenque, semente de abóbora, linhaças, entre outros...

Amamentem!!!

Até os seis primeiros meses o bebê não precisa de mais nada além do leite materno. E pode acreditar. Não fique pensando que o seu pequeno não está sendo saciado com esse alimento. Nem água ou chazinho é necessário nesse período. Isso pode diminuir a vontade de mamar e a conseqüência é a diminuição na produção de leite. A conta é simples: quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido. Portanto, nada de querer incrementar o cardápio do seu pequenino.

O leite é o alimento ideal para matar a sede e saciar a fome do bebê. “De uma maneira simplificada, podemos explicar que o leite do início da mamada é mais rico em água e açúcar, saciando também a sede do bebê, e o do final da mamada, mais rico em gordura, sendo mais calórico e fornecendo mais saciedade e ganho ponderal à criança”.

É só depois dos seis primeiros meses que o bebê vai poder experimentar novos sabores e texturas, quando são introduzidos mingaus, sopas e frutas no seu cardápio diário.

O leite humano é muito diferente do leite em pó.

O leite materno contém todas as proteínas, água, açúcar, gordura, e vitaminas que seu bebê necessita para ser saudável. Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege o bebê de certas doenças e infecções, como otites, alergias, diarréia, pneumonias, bronquites, meningites, entre outros. E não é só isso, ele melhora o desenvolvimento mental do seu filhinho, é de bem mais fácil digestão, pois seu aparelho digestivo não está completamente formado ainda, melhora o vinculo afetivo com a mãe, e facilita na formação da boca e do alinhamento dos dentes. Não é só pro bebê que o leite materno traz vantagens não, a mãe ganha muito com isso também, portanto não há motivos para não amamentar se a mãe estiver totalmente apta para a ação, só traz vantagens pra toda a família.

A OMS recomenda que as crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade. Ou seja, até essa idade, o bebê deve tomar apenas leite materno e não deve dar–se nenhum outro alimento complementar ou bebida.

• A partir dos 6 meses de idade todas as crianças devem receber alimentos complementares (sopas, papas, etc.) e manter o aleitamento materno.

WORLD HEALTH ORGANIZATION – The optimal duration of exclusive breastfeeding – Report of an Expert Consultation – Geneva, Switzerland, March 2001