quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Diabetes tipo 1

O primeiro caso de diabetes foi constatado no Egito em 1500 a.C., mas nada se sabia sobre ela. Foi chamado então de Diabetes, porque diabetes em grego quer dizer sifão (tubo para aspirar a água), este nome foi dado devido a sintomatologia da doença que provoca sede intensa e grande quantidade de urina. O diabetes só adquireiu a terminologia mellitus no século I d.C.; Mellitus, em latim, significa mel, logo a patologia passa a ser chamada de urina doce (1).

O diabetes mellitus é uma doença crônica, que se caracteriza pela elevação da glicose (açúcar) no sangue acima da taxa normal, chamamos esse quadro da doença de hiperglicemia. A taxa normal é de aproximadamente 60 a 110 mg%. Ele é causado por fatores genéticos (herdados) e ambientais, isto é: a pessoa quando nasce já traz consigo a possibilidade de ficar diabética. Quando, aliado a isso, se traz fatores como obesidade, infecções bacterianas e viróticas, traumas emocionais, gravidez etc., a doença pode surgir mais cedo (2).

O diabetes Tipo 1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina ou produz uma quantidade muito pequena, conseqüentemente o indivíduo passa a tomar insulina para pode viver melhor e mais saudável. Elas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até as células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem trazer complicações como problemas de visão (retinopatia), problemas nos rins (nefropatia) e problemas neurológicos (neuropatia). As complicações neurológicas ocorrem porque “o cérebro depende da glicose pela demanda excessiva de energia que as funções cerebrais necessitam”

Exemplos de terapia nutricional no diabetes tipo 1
  • Estabelecer um plano alimentar baseado na ingestão habitual de alimentos, integrando-se a terapia da insulina com a alimentação usual.
  • Fazer refeições diárias em horários definidos, mantendo consistência e sincronia com o tempo de ação da insulina.
  • Ajustar as doses de insulina a quantidade de alimentos ingeridas





1. Gama, M. P. R. (2002). Do milagre canadense do século XX às esperanças de cura do século XXI (Editorial). Endocrinologia & Diabetes Clínica e Experimental, 2(2), 3-5.
2. Zagury, L., Zagury, T. & Guidacci, J. (2000). Diabetes sem medo. Rio de Janeiro: Rocco.

2 comentários:

  1. É muito bom saber um poquinho mais sobre a diabetes, quando estava gravida, eu quase adquiri a danada rsrs...mas ainda bem q descobri a tempo e pude modofocar minha dieta e evitar outros transtornos..
    Tenha um ótimo dia
    Bjinhoss

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  2. Oi meu médico disse que com alimentação certa eu nem preciso de insulina estou confiante.Tenho medo pq quando ingero muita açúcar msm de frutas,minha visão embaça e fica dormente,gostaria de saber se é vdd que pessego e graviola ajudam no processo da insulina. O nivel de açúcar no meu sangue no exame deu 195 que segundo o médico é um começo,obrigada pela matéria é ótima!!

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